Indústria Cultural
A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu em 1922, inaugurado uma fase de experimentação, voltada principalmente para atividades não comerciais. A programação veiculada incluía recitais de poemas, música erudita, óperas e palestras científicas
A segunda Fase começou na década de 1930, quando foi autorizada a publicidade no rádio. Isso permitiu a ampliação da difusão para ouvintes que antes estavam impossibilitados de sintonizar os programas. Por causa do alto custo, os programas ficavam restritos ás cidades em que eram produzidos, como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Fortaleza. O dinheiro arrecadado com a publicidade foi o que possibilitou manter a programação no ar.
Entre as décadas de 1930 e 1950, o rádio alcançou seu apogeu de audiência, principalmente com os programas de auditório e as radionovelas, além de programas jornalísticos e humorísticos, transmissões esportivas e grandes musicais. Foi nesse período que o Estado passou a controlar as atividades do rádio com as leis e a censura. Durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), o governo fazia sua propaganda e tentava desenvolver uma cultura nacionalista por meio do rádio; por isso, as empresas comercias erma obrigadas a manter um aparelho ligado durante todo o tempo em que estivessem abertas ao público.
Hoje, aproximadamente 85% das emissoras comercias em operação no Brasil estão em mãos de políticos de carreira que usam as transmissões de acordo com os interesses próprios e dos patrocinadores. Estres pressionam, por exemplo, para que sua empresa não seja relacionada a alguma notícia que a prejudique. A indústriasde discos (CDs) também faz pressão para que seus produtos sejam agraciado com mais tempo de execução. Isso significa que os programas musicais ou jornalísticos das rádios não são independentes, pois estão vinculados aos interesses pessoais dos proprietários das emissoras, dos patrocinadores ou da indústria fonográfica.